FAMÍLIA
Olá!
Acredito que esse seja um dos temas mais complicados e polêmicos para se abordar. Porém, é algo que eu gosto de falar, talvez porque amo coisas desafiadoras!
Nestes 26 anos de casada pude experimentar várias situações em minha família. Que talvez possam te ajudar a não cometer os mesmos erros e a praticar novas atitudes positivas.
Vamos lá:
Era uma vez...
Uma jovem mimada (por ser a única menina em um lar onde haviam quatro irmãos mais velhos e ser a filha da promessa, rsrsrsrs), se encontra com um jovem mimado (o mais inteligente da família, segundo relatos, rsrsrsrs) e se unem em feliz matrimônio.
Já nos primeiros meses de casamento ficam grávidos do primeiro filho.
Sem saber como lidar com a situação começam os conflitos (não pela criança que sempre foi uma bênção), mas pela imaturidade do inexperiente casal.
Foram anos bem difíceis.
Ninguém queria ceder, cada um mais egocêntrico que o outro e o bebê no meio desta situação caótica.
Com o passar dos anos os problemas foram aumentando. Crise por todos os lados. Cada um resolvia os conflitos conforme lhe era conveniente. E as discussões começam a se tornarem cada vez mais parte da rotina da família.
Passados 8 anos nasce a segunda filha do casal e, nada de melhor o clima familiar.
Aos poucos as brigas e as discussões derão lugar à indiferença, ao mergulho no emprego, a supervalorização das outras pessoas em detrimento do cônjuge, culminando na separação do casal.
Dois anos se passam sem terem contato algum, mergulhados na dor, na solidão, no pecado, na miséria familiar e os filhos sofrendo mais e mais com todo aquele momento sombrio.
Até que chegam ao fundo do poço...
Porém, existiam famílias que oravam por essa destruída e a como diz na palavra do Senhor "a oração do justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5: 16b. E Deus ouviu dos altos céus e interviu com forte mão.
Hoje, vivem a cada dia experimentando o agir do Senhor e estão aprendendo a conviver como uma família.
Essa história eu não li, nem a ouvi em algum lugar. Eu infelizmente vivi e, posso garantir que tem remédio para a situação.
Primeiramente, tem que haver a vontade de mudar a situação e lutar com todas as forças para ver a família feliz e equilibrada.
Desta horrenda situação tirei algumas lições que gostaria de compartilhar com vocês:
Nestes 26 anos de casada pude experimentar várias situações em minha família. Que talvez possam te ajudar a não cometer os mesmos erros e a praticar novas atitudes positivas.
Vamos lá:
Era uma vez...
Uma jovem mimada (por ser a única menina em um lar onde haviam quatro irmãos mais velhos e ser a filha da promessa, rsrsrsrs), se encontra com um jovem mimado (o mais inteligente da família, segundo relatos, rsrsrsrs) e se unem em feliz matrimônio.
Já nos primeiros meses de casamento ficam grávidos do primeiro filho.
Sem saber como lidar com a situação começam os conflitos (não pela criança que sempre foi uma bênção), mas pela imaturidade do inexperiente casal.
Foram anos bem difíceis.
Ninguém queria ceder, cada um mais egocêntrico que o outro e o bebê no meio desta situação caótica.
Com o passar dos anos os problemas foram aumentando. Crise por todos os lados. Cada um resolvia os conflitos conforme lhe era conveniente. E as discussões começam a se tornarem cada vez mais parte da rotina da família.
Passados 8 anos nasce a segunda filha do casal e, nada de melhor o clima familiar.
Aos poucos as brigas e as discussões derão lugar à indiferença, ao mergulho no emprego, a supervalorização das outras pessoas em detrimento do cônjuge, culminando na separação do casal.
Dois anos se passam sem terem contato algum, mergulhados na dor, na solidão, no pecado, na miséria familiar e os filhos sofrendo mais e mais com todo aquele momento sombrio.
Até que chegam ao fundo do poço...
Porém, existiam famílias que oravam por essa destruída e a como diz na palavra do Senhor "a oração do justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5: 16b. E Deus ouviu dos altos céus e interviu com forte mão.
Hoje, vivem a cada dia experimentando o agir do Senhor e estão aprendendo a conviver como uma família.
Essa história eu não li, nem a ouvi em algum lugar. Eu infelizmente vivi e, posso garantir que tem remédio para a situação.
Primeiramente, tem que haver a vontade de mudar a situação e lutar com todas as forças para ver a família feliz e equilibrada.
Desta horrenda situação tirei algumas lições que gostaria de compartilhar com vocês:
- A origem da palavra família vem do latim "famulus" - que remete a ideia de servo. Aprendo que vivemos em família um para servir ao outro, ou seja, buscar alternativas para que os membros estejam servidos de amor, carinho, atenção, responsabilidades. Então, primeiro erro que cometemos: os sentimentos egocêntricos. Esquecemos da UNIDADE (do latim "unitas" - ação coletiva, indivisível, único, coesão, união, mesmo fim) familiar, veja o que diz a Bíblia a cerca da força que tem a unidade: "Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Eclesiastes 4:12", e sofremos amargamente com essa falta.
- Aprendi com nosso segundo erro: a falta de DIÁLOGO (fusão de duas palavras gregas "dia - através" e "logos - razão / conhecimento" - na versão mais antiga "fazer circular sentidos e significados racionais"), bem no português nada mais é do que conversar com alguém de maneira racional e educada. A palavra do Senhor nos ensina em Provérbios 13:3 "A pessoa que consegue guardar sua boca preserva a própria vida, todavia quem fala sem refletir acaba se arruinando.", talvez seja a arma mais poderosa de Satanás para destruir as relações.
- Falta de CUMPLICIDADE do Latim CUMPLICITAS, de COMPLEX, “parceiro, confederado”, de COMPLICARE, “dobrar junto”, formado por COM-, “junto”, mais PLICARE, “dobrar”. Coisas que são dobradas juntas se mantêm próximas. Em outras palavras: apoiar o outro em suas decisões, aceitar os limites do outro, não competir entre si. Em Atos 4:32 aprendemos que "era um o coração dos que criam", da grande família dos primeiro cristãos. É impossível viver em família sem que haja cumplicades entre seus membros.
- Outro entrave em nosso convívio familiar era a falta de CONFIANÇA - Ela vem do Latim CONFIDENTIA, “confiança”, de CONFIDERE, “acreditar plenamente, com firmeza”, formada por COM, intensificativo, mais FIDERE, “acreditar, crer”, que deriva de FIDES, “fé”. Não acreditávamos um no outro, e em todos os aspectos do relacionamento, alimentando a dúvida e ciume. A palavra do Senhor fala que um abismo chama outro abismo. E de abismo em abismo íamos sobrevivendo.
- E por fim a falta de definição dos papéis de AUTORIDADE nas organização familiar (A palavra autoridade deriva do latim auctoritas, que vem por sua vez de auctor, derivado de augere, que significa fazer crescer.) e, esse seja um dos pontos que ainda estamos trabalhando em nossa família, mas já vivenciamos um grande avanço. Confesso que não tem sido tarefa fácil, contudo a cada melhora, celebramos, pois o Senhor tem nos ensinado a gerenciar essa situação.
Viver em família é algo desafiador, mas se entregarmos as chaves de nossa família e de nossos lares a Jesus, Ele se encarrega de nos conduzir por caminhos de paz.
Desde que entramos neste propósito de lutarmos por nossa família, de mudarmos e nos permitir sermos transformados pelo Espírito Santo, temos visto como é fantástico ter uma família para cuidar e ser cuidada, por ela.
Hoje, exercitamos a Unidade, o Diálogo, o Perdão, o Amor, o Domínio Próprio, somos Cúmplices, Confiamos uns nos outros, entendemos o princípio de Autoridade, somos parceiros, amigos, irmãos e estamos empenhados em vivermos o melhor de Deus para nossa Família.
Se você está passando por situação semelhante, não se desespere, decida mudar de rumo e lute pelo seu lar. Busque apoio em quem pode solucionar seus problemas. Jesus é a solução para seu casamento, seu lar, seus filhos, para seu coração angustiado. Permita-se ser alcançada pelas misericórdias do Senhor e vida algo que ainda não experimentou.
Que Deus em Cristo esteja operando em sua vida.
Beijo no coração,
Beti Leal
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